Neste terceiro dia da oitava do Natal, somos convidados a fazermos memória dos Santos Inocentes, instituída pelo Papa São Pio V.
A festa nos remete a passagem em que Herodes manda matar todas as crianças de 0 a 2 anos, logo após saber que fora enganado pelos magos: “Então Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se cumpriu o que estava predito pelo profeta Jeremias: ‘Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem'(Jr 31, 15)” (Mt 2, 16-18).
Nesse dia a Igreja celebra seus primeiros mártires, Herodes, após perceber que fora enganado resolve matar as crianças, pois tinha medo de perder o seu reinado. Mas ele ainda não havia entendido qual o intuito de Deus, o reinado que estava por vir não era de grandes palácios e ricas joias, mas sim voltado aos pobres, Jesus veio ao mundo para fazer a diferença necessária e se entregar por todos em uma cruz, construir um reino de amor, paz, perdão e misericórdia.
A festa nos remete a refletirmos sobre muitas crianças que inocentemente morrem ou que são desprezadas pelos pais, sendo por vezes abandonados antes mesmo do nascimento. Além de ser momento para rezarmos por aqueles que foram abortados.
Que possamos neste dia da festa dos Santos Inocentes, rezarmos por essas crianças que sofrem desde pequeno, com a fome, desnutrição e em certos casos violência familiar, afim de termos lares melhores para que possam seguir sempre o exemplo da Sagrada Família de Nazaré.
Que os Santos Inocentes intercedam a Deus por nós.
Brendo Waleu - 2º ano da etapa do discipulado - filosofia
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